Ao entrar no Museu de Arquivologia e Etnologia da Ufba, ficou nítido uma mudança de energia no ambiente. Talvez por suas pedras antigas que emolduram os entornos, talvez pela passagem abrupta que fizemos no tempo ao conhecer mais de perto um pouco os costumes de outra cultura.
Isso não se dá de forma negativa. Foi algo interessante e esclarecedor. Perceber mais de perto como fomos invadidos e orientados a seguir outros costumes culturais que inicialmente não eram nossos. Visitar um museu é perceber que enterraram a nossa história. Que não conhecemos de onde viemos, tampouco para onde podemos ir, principalmente cada vez mais inseridos em uma esfera onde a cultura não tem vez. Onde o antigo, porém nosso, não tem vez também.
Logo após conhecemos a Mafro. É certo observar que de pouco em pouco o embranquecimento da cultura Afro toma conta de toda nossa esfera de entendimento. Ao pesquisar "Iemanjá" no Google, a primeira imagem que se dá é uma mulher branca, de cabelos lisos. Visto que esse orixá tem origem Africana, já podemos observar as diferenças, certo?
Visitamos a Igreja da Ajuda e pudemos observar sua construção antiga e barroca (talvez?). Observar que construções antigas ainda mantém-se de pé e que não importa o tempo, sempre será o templo de muitos, é algo interessante. De ano em ano, novos rostos estarão lá pelo mesmo motivo.
Ao descer para o Glauber Rocha - que por sinal eu nunca havia visitado -, gostei do clima do local. Aquela coisa não tão comum de um cinema na rua, fora de shoppings, remetem a algo mais antigo, retrô. O ambiente se mostra propício tanto para conferir o catálogo de filmes, quanto pra um café no meio tarde, com a vista para a Baía de Todos os Santos. Sem falar no Terraço, que se mostra um ambiente aberto para amigos, familiares etc. A visitação pelo centro da cidade é uma forma de captar novos ares de um local extremamente antigo.
Julia Karen
Isso não se dá de forma negativa. Foi algo interessante e esclarecedor. Perceber mais de perto como fomos invadidos e orientados a seguir outros costumes culturais que inicialmente não eram nossos. Visitar um museu é perceber que enterraram a nossa história. Que não conhecemos de onde viemos, tampouco para onde podemos ir, principalmente cada vez mais inseridos em uma esfera onde a cultura não tem vez. Onde o antigo, porém nosso, não tem vez também.
Logo após conhecemos a Mafro. É certo observar que de pouco em pouco o embranquecimento da cultura Afro toma conta de toda nossa esfera de entendimento. Ao pesquisar "Iemanjá" no Google, a primeira imagem que se dá é uma mulher branca, de cabelos lisos. Visto que esse orixá tem origem Africana, já podemos observar as diferenças, certo?
Visitamos a Igreja da Ajuda e pudemos observar sua construção antiga e barroca (talvez?). Observar que construções antigas ainda mantém-se de pé e que não importa o tempo, sempre será o templo de muitos, é algo interessante. De ano em ano, novos rostos estarão lá pelo mesmo motivo.
Ao descer para o Glauber Rocha - que por sinal eu nunca havia visitado -, gostei do clima do local. Aquela coisa não tão comum de um cinema na rua, fora de shoppings, remetem a algo mais antigo, retrô. O ambiente se mostra propício tanto para conferir o catálogo de filmes, quanto pra um café no meio tarde, com a vista para a Baía de Todos os Santos. Sem falar no Terraço, que se mostra um ambiente aberto para amigos, familiares etc. A visitação pelo centro da cidade é uma forma de captar novos ares de um local extremamente antigo.
Julia Karen

Oi Julia! Que bom que você conheceu o Glauber! Agora o museu é de Arqueologia! Arquivologia é outra coisa! :-) Quanto à Igreja da Ajuda ela foi construida em 1912, como vimos na placa, foram várias reformas desde a Sé de Palha do traçado original da cidade... Na wikipedia falam que o estilo é neomanoelino. Barroco é o convento de São Francisco!
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