Fluxus, conectividade e algo mais que o silêncio e o barulho.

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Registros sonoros-visuais
do arbusto 
à chuva que dança 
madames, repórteres 
e vadios 
e o grande SER em busca de SONS 
que componham o seu diário 
todos vivem, 
ocupam 
e caminham na grande feira 
em tempos distintos 
em passos e intenções distintas 
e a vida (?) pulsa 
em experimentos diários-diversos 
E registros in-versos 

 ...

 Ambas cenas escolhidas alocados na feira de São Joaquim e com intenções parecidas no sentido de registros documentais. No filme de Roberto Pires, A grande feira, o "print" escolhido mostra uma espécie de "tour fotográfica" de madames da época pela feira da qual consideram exóticas, talvez pelo confronto de realidade e pela pluralidade do local, já a cena "printada" do documentário de Paschoal Samora, Diários de Naná, mostra a imersão do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos à Bahia em busca de ruídos e sons que possam compor seu diário de pesquisas fonográficas. Pensei nessa mescla de imagens, uma ao lado da outra, tendo como referência a capa do disco do Naná, Bush Dance, gravado com Arto Lindsay em 1986, e a utilização de filtros e efeitos de desfoque para fazer referência a maneira que "enxergo fisicamente" o mundo, e também tendo como referencial a imagem da capa que utiliza-se de ruídos semelhantes.

O poema veio com o fluxo espontâneo de pensamento, num ato "cuspido" do exercício intenso que venho fazendo com a minha escrita, tendo como trilha sonora o disco citado. Segue o link para a escuta
https://www.youtube.com/watch?v=nF6Ohd1i-pc

Comentários

  1. que massa andrei! bora tocar isso lá no ihac

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  2. separa esses materiais citados aqui para a gente colocar lá no paredão dia 15.06! vai declamar o poema?

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