Novamente
O Passado mascara-se de Presente
E retorna
Em lenta mas precisa dança
Presenteando-nos com um sussurro ao pé do ouvido:
Enquanto não tiverem percebido,
Voltarei
Como Presente, mas com um ar de Futuro
Para dançar com seus reis e com seus súditos
Neste passo que não toca o chão.
Até que consigam soltar as minhas mãos
E recobrar-se do meu rodopio
E ver que podem criar
- tal como eu crio -
Suas próprias danças,
Compassando em seus próprios andamentos.
Só então,
Irei sem volta deste e de qualquer lugar
Deixando, enfim,
A presença e o presente do chão
Com a certeza de que aprenderam o suficiente
Para quebrar a dormência e germinar
Como sementes de si
E de tudo
n o v a m e n t e
O Passado mascara-se de Presente
E retorna
Em lenta mas precisa dança
Presenteando-nos com um sussurro ao pé do ouvido:
Enquanto não tiverem percebido,
Voltarei
Como Presente, mas com um ar de Futuro
Para dançar com seus reis e com seus súditos
Neste passo que não toca o chão.
Até que consigam soltar as minhas mãos
E recobrar-se do meu rodopio
E ver que podem criar
- tal como eu crio -
Suas próprias danças,
Compassando em seus próprios andamentos.
Só então,
Irei sem volta deste e de qualquer lugar
Deixando, enfim,
A presença e o presente do chão
Com a certeza de que aprenderam o suficiente
Para quebrar a dormência e germinar
Como sementes de si
E de tudo
n o v a m e n t e
Rodrigo Reis

fantasmagórica e inspiradora dança! amém, axé!
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