A cidade fantasma!

 SALVADOR; A CIDADE FANTASMA

  A cidade de salvador está sendo desfigurada pela destruição  seus monumentos e acervos históricos, que outrora ostentavam o brilhantismo da província

  O bairro o rio vermelho não fugiu desta síndrome. Sofreu modificações profundas em sua estrutura paisagística. Algumas dessas mudanças, mesmo sendo meramente físicas, refletiram na vida dos moradores a ponto de dividi-los, em eventuais circunstâncias a exemplo da demolição dos restos do forte no local onde ergueram a nova igreja de Santana. Alguma pessoa desejava que se preservasse o forte, enquanto outros queriam a sua destruição a fim de construir a nova igreja para substituir a velha igrejinha que já não conseguia abrigar a numerosa quantidade de fiéis. 

  Também foi alvo de discussão a velha igrejinha de Santana, quando cogitaram derrubá-la para alargar a rua. Um grupo de moradores reuniu-se e lutou pela sua proteção, sendo que a igrejinha continua até hoje no meio da pracinha, agradecendo aos que lutaram pela sua permanência.

   A derrubada dos casarões da paciência, na década de 70, foi também um fato que muito refletiu no bairro, pois inúmeros moradores desejavam ver o mar aberto para respirar, enquanto outros choravam em ver suas casas sendo derrubadas.

  A terra d'água, que secou. Salvador é marcada como a cidade onde a água mineral é pura e divina, haviam muitas fontes de água mineral espalhadas pela cidade, uma delas era a fonte do cabussu, que era conhecida como a melhor água do bairro do rio vermelho,

 "a água saia da rocha, era uma água cristalina e leve, uma beleza, e o dono Cézar Cabussu, mandou botar motor, encanamento, e ia para o tanque era a água que nós usávamos para beber e para serviços da casa" relato de morador da época.

  Também existia um lugar baldio que era chamado de "casa Branca". Neste lugar havia uma fonte de água mineral, que abastecia diversas casas daquela época. Lamentavelmente a Coca-Cola comprou a área onde localizava-se a fonte, assim como também construiu uma fábrica, para assim ter exclusividade do uso da água mineral.  

Atualmente não exite mais em a fonte e nem a fábrica, apenas um lugar cicatrizado pela ferocidade humana.

Relato de um morador da época

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